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12 Cards in this Set
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Distopia genital: conceitos |
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Distopia genital: estática pélvica |
Dois aparelhos: o de sustentação e o de suspensão
A) aparelho de suspensão: formado por ligamentos - Anteriores: lig pubovesicuterinos - Laterais: lig cardinais ou paramétrios laterais - Posteriores: lig uterossacros
B) aparelho de sustentação: assoalho pélvico (musculatura) - diafragma pélvico: mm elevador do ânus (ilicoccígeo, pubococcígeo e puborretal) e isquiococcígeo - diafragma urogenital: m transverso profundo do períneo, mm transversos superficiais do períneo, esfíncter anal, esfíncter uretral externo, mm isquiocavernosos e bulbocavernosos - fáscia endopélvica
*corpo perineal: mm bulboesponjoso, transversos superficiais do períneo e esfíncter externo do ânus. |
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Distopia genital: etiologia |
Principal: multiparidade
*nulíparas: enfraquecimento dos elementos de suporte (por esforços intensos crônicos) *menacme: alongamento dos ligamentos cardinais e uterossacros *pós-menopausa: hipoplasia ou atrofia generalizada |
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Distopia genital: classificação |
Mais aceita: classificação da ICS, POPQ
Utiliza das terminologias prolapsos de parede anterior ou posterior da vagina, abolindo cistocele, enterocele, retocele até que testes específicos comprovem o envolvimento desses órgãos.
Decorar a foto e ler a dica: - Aa e Ba indicam parede anterior - Ap e Bp indicam parede posterior - C indica colo uterino ou cúpula (se pct histerectomizada) - D indica fundo de saco de Douglas (fórnice posterior). Não descreve em histerectomizadas. Dx ou D-. *distância entre D e C revela comprimento do colo uterino intravaginal. - CVT ou TVL se referem ao comprimento total da vagina, medido com redução total do prolapso - CP (ou pb, corpo perineal) normal é de 7cm. Se menor, sugere rotura perineal. - hiato genital (ou gh): do meio do meato uretral até a margem posterior do hímen na linha média.
- quantificação em centímetros, sendo 0 a carúncula himenal, positivo se exterior a ela e negativo se interior (cranial) a ela. |
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Distopia genital: compartimentos genitais (I) |
A) compartimento anterior/prolapso da parede vaginal anterior: cistocele e uretrocele - lesão da fáscia vesicovaginal - clínica: peso ou desconforto genital, "bola" esteriorizada - tratamento: se assintomática, desnecessário ou pessários; sintomáticas requerem cirurgia. *colporrafia anterior (Kelly-Kennedy) com reinserção pubovesicocervical |
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Distopia genital: compartimentos genitais (II) |
*comprimento do colo é de até 4cm. Se prolapso, é uterino. Se colo hipertrófico (ou seja, maior que essa medida), o problema pode ser ele e não o útero (em geral, D no ponto fisiológico). Nesse caso, podemos indicar cirurgia de Manchester também. B) prolapso apical: uterino (uterocele), fórnice posterior (enterocele) ou cúpula vaginal pós-histerectomia- lesão dos paramétrios
1. Uterino: - clínica: "bola", sensação de peso... - tratamento: *estádios I e II (nuligesta, jovem): cirurgia de Manchester (mantém fertilidade). Consiste em amputação parcial do colo e cervicofixação. *estádios III e IV: histerectomia vaginal com reconstrução do assoalho pélvico *idosa, sem vida sexual: opção é obliterar vagina, colpocleise (cirurgia de LeFort)
2. Cúpula vaginal/eritrocele - tratamento: fixação da cúpula ao promontório ou colpocleise.
3. Enterocele: - hérnia do fundo de saco de Douglas - geralmente após histerectomias - confirmação pelo toque retal - tratamento cirúrgico |
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Distopia genital: compartimentos genitais (III) |
C) prolapso de parede vaginal posterior: - lesão da fáscia retovaginal. Gera retocele. - clínica: peso, "bola", etc... - tratamento: colporrafia posterior |
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Fístulas genitais |
Comunicação entre trato genital e trato urinário/instestinal.
Principal causa: trauma obstétrico. Em seguida, cirurgia ginecológica.
Classificação: - urogenitais/geniturinárias - genitointestinais: simples (dois órgãos, como vesicovaginal) ou mistas (3, como vesicovaginorretal ou vesicoureterovaginal)
Terapia: cirurgia |
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Síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial): conceitos |
Tratável, porém raramente curável. Mais em mulheres (90%)
Dor pélvica crônica, com pressão ou desconforto relacionado à bexiga, com pelo menos outro sintoma urinário, como desejo permanente de esvaziamento ou frequência urinária. Excluídas outras causas. - na urodinâmica, é clássica a reclamação de dor ao enchimento da bexiga.
Várias teorias. A mais aceita é a de defeito no epitélio vesical (perda da barreira epitelial): - solutos da urina invadem interstício vesical, gerando inflamação. |
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SBD: propedêutica |
Anamnese e exame físico. Excluir outras causas. Achados: - quadro: dor que melhora quando a paciente esvazia a bexiga. - cistoscopia: hemorragia em submucosa - histopatológico: edema de submucosa e infiltrado inflamatório - glomerulações ou úlceras de Hunner na cistoscopia sob anestesia após encher bexiga (critério de inclusão para dx) |
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SBD: tratamento |
Multimodal, incluindo MEV e terapia comportamental (primeira linha). Medicamentoso é segunda linha. A) Medicamentoso, com três pilares: - supressão da atividade neural: amitriptilina (tricíclicos, ISRS...) - controle da disfunção epitelial: ácido hialurônico ou sulfato de heparina - inibição da degranulação mastocitária: hidroxizina (anti-histamínico) B) terceira linha: cistoscopia com hidrodistensão e tratamento da úlceras de Hunner. C) Cirurgia: de exceção... |
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Extra: rotura perineal |
Para relembrar classificação: 1o grau: lesa apenas pele e mucosa posterior 2o grau: compromete fáscia e musculatura (mas poupa esfíncter anal) 3o grau: atinge esfíncter anal 4o grau: lesa mucosa retal, expondo luz |
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